Dia 2 – "Hospitalidade"
A Mensageira do Amor Divino é hospitaleira por convicção, por carisma, por alma. Sua acolhida é um testemunho vivo de fé, pois, como diziam os primeiros escritos:
“Prepara-se para receber seus hóspedes como se fosse o próprio Jesus.”
Cada hóspede é um sagrado encontro: em quem acolhemos, acolhemos Cristo – ou o rejeitamos (cf. Mt 25,35-43). Por isso, a Mensageira não vê o outro como um devedor (cf. Eclo 29,24-28), nem como incômodo. Ela se alegra em servir até quem nunca poderá retribuir (cf. Lc 14,14).
Hoje, medite Ap 3,20 — aquela frase que sempre nos tocou profundamente:
“Eis que estou à porta e bato...”
Jesus se apresenta como hóspede. Cabe a nós abrir a porta com amor.
Na carta a Tito (Tt 1,8), São Paulo nos ensina a hospitalidade acompanhada de prudência, fé e sensibilidade. Um sorriso pode desarmar um coração ferido. A delicadeza acolhe até os mais prevenidos.
🛏️ Ponto prático do dia:
“Não deixar que nenhum hóspede se vá sem aprender conosco algo sobre o Amor Divino.”
Que nossa presença transmita uma mensagem de Jesus. Que todo hóspede parta com mais fé, mais consolo, mais sentido. Que todos se sintam, verdadeiramente, em casa.
Sonhamos com um dia em que todos digam:
“Tenho duas casas: a minha e a das Mensageiras.”
(fundadora)
Mesmo respeitando a vida interna e o ritmo da comunidade, a hospitalidade permanece como expressão concreta do nosso carisma:
“Vinde a mim, vós todos...” (Mt 11,28)
📚 Meditação bíblica para hoje:
Leia a Epístola a Filêmon. São Paulo diz:
“Quisera eu receber de ti essa alegria, no Senhor... prepara-me pousada.”
Ele espera ser acolhido não apenas com teto, mas com amor fraterno e fé atuante.
🎯 Desafio espiritual:
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Tenho sido canal de acolhida ou de fechamento?
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Alguém saiu de nossa casa mais ferido do que chegou?
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Tenho praticado a hospitalidade sem murmuração? (cf. 1Pd 4,9)

